Aprender ao Longo da Vida – Nunca é Tarde Demais

Podemos aprender ao longo de toda a vida. Na verdade, somos todos, naturalmente, capazes e interessados em aprender, em qualquer fase da nossa vida, e é isso que nos faz crescer e desenvolver. Aprendemos constantemente no nosso dia-a-dia, através da relação com os outros, de tentativas e erros ou da nossa iniciativa em procurar informação.

Mas aprender não é na escola?

Também, mas não só. Não aprendemos apenas na escola, num curso de formação ou na universidade, ou seja, em contextos formais de aprendizagem. Aprendemos em qualquer contexto da nossa vida. Quando somos crianças aprendemos a andar de bicicleta fora da escola e quando somos adultos aprendemos a utilizar um smartphone ou a cozinhar um prato novo sem assistir a uma aula. Na verdade, podemos reforçar ou desenvolver novas competências através de aprendizagens quer em contextos formais, quer informais.

O que é que podemos aprender quando já somos adultos?

Adultos ou idosos, nunca deixamos de aprender.

A aprendizagem que fazemos ao longo da vida é voluntária, motivada pelo nosso interesse pessoal em aprender e em desenvolvermo-nos. A aprendizagem não serve apenas para nos desenvolvermos profissionalmente. Também serve para o nosso desenvolvimento e realização pessoais.

Alguns exemplos de aprendizagens que podemos querer fazer envolvem desenvolver competências novas (ex. costurar, cozinhar, fazer programação ou falar em público), adquirir novos conhecimentos (ex. aprender inglês, estudar biologia marinha) ou aprender um desporto ou actividade física novos (ex. artes marciais, esquiar ou pilates).

Quais são os benefícios de irmos sempre aprendendo ao longo da vida?

Quando procuramos ir sempre aprendendo coisas novas ao longo da nossa vida podemos sentir um conjunto de benefícios, entre os quais:

Quando ficamos presos a uma rotina em que fazemos sempre as mesmas coisas e, às vezes, até tarefas das quais não gostamos muito, ter um objectivo de aprendizagem de algo que nos interessa verdadeiramente, pode motivar-nos e lembrar-nos de que não temos de fazer tudo por “obrigação”, também podemos escolher o que queremos fazer na nossa vida.

Quando (re)conhecemos os nossos interesses e objectivos pessoais, aquilo que nos inspira e nos entusiasma, a vida pode tornar-se mais interessante e menos aborrecida. Não sabemos onde é que os nossos interesses nos podem levar se nos focarmos neles, mas podem abrir-nos oportunidades de futuro.

Quando aprendemos algo novo, não adquirimos apenas novos conhecimentos ou uma competência nova. Para aprendermos algo novo precisamos de utilizar e desenvolver diversas competências – por exemplo, aprender a costurar envolve resolver problemas e aprender a desenhar envolve desenvolver a criatividade. Estas outras competências podem ajudar-nos e trazer vantagens para a nossa vida pessoal e profissional.

Aprender uma nova competência ou desenvolver o nosso conhecimento pode aumentar a nossa autoconfiança a partir da satisfação que sentimos em termos sido capazes de dedicar tempo e esforço a aprender e a melhorar, bem como da capacidade para aplicarmos o que aprendemos.

Aprender é fundamental para o nosso bem-estar. Seja porque perseguimos interesses e paixões pessoais ou porque procuramos atingir ambições profissionais, a aprendizagem ao longo da vida ajuda-nos a desenvolver um sentido de realização pessoal e satisfação connosco próprios e com a vida.

Quero aprender algo novo!

Se aprender algo, de forma mais intencional e estruturada, é importante para si, por motivos pessoais, familiares ou profissionais, algumas sugestões podem ajudar:

  • Identifique os seus interesses e objectivos. Preste atenção e reflicta sobre o que o apaixona, o que o inspira, o que gosta realmente de fazer e aquilo que deseja para o seu futuro.
  • Faça uma lista daquilo que gostaria de aprender ou ser capaz de fazer. Explore o que quer efectivamente atingir com os seus objectivos ou interesses. Por exemplo, se uma das coisas que o apaixona é História, o seu desejo pode ir de simplesmente expandir o seu conhecimento sobre História Europeia, através de uma formação breve ou mais longa, ou até fazer um doutoramento nessa área.
  • Identifique os recursos disponíveis. Se quer aprender sobre determinado assunto (vamos continuar o nosso exemplo de alguém que quer aprender mais sobre História Europeia), pode consultar livros na biblioteca, revistas ou Podcasts dedicados ao tema. Mas também, ir a Museus, assistir a tertúlias ou falar com um especialista da área. O conhecimento pode ser ainda mais aprofundado se explorar cursos online ou programas curriculares em Universidades.
  • Crie espaço para aprender e comprometa-se. Aprender algo novo implica criarmos espaço na nossa vida para que isso possa acontecer. Facilmente podemos desmotivar-nos ou desistir. Se aprender uma nova língua é o nosso objectivo, podemos dedicar-nos a esse objectivo durante uma hora por dia? Ou 15 minutos é mais realista? Compreender e comprometermo-nos com um espaço de tempo que podemos dedicar à aprendizagem do nosso objectivo pode ajudar-nos a fazer a escolha mais adequada para a nossa situação, a manter a motivação e o foco.

Nunca é tarde demais para aprender. Qualquer idade é idade para aprender. Todos podemos aprender línguas, adquirir conhecimentos sobre temas que nunca estudámos ou desenvolver competências que nunca utilizámos.

  • Pense em 3 coisas que gostava de saber ou aprender a fazer
  • Explore, pesquisando sobre o assunto
  • Elabore um plano de acção, com objectivos concretos e ajustados à sua realidade

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