Ecrãs e Tecnologias Digitais

Nos dias de hoje, é praticamente impossível passarmos um único dia sem olhar para ecrãs.
Estão em todo o lado: nas televisões que temos em casa, nos smartphones que utilizamos para quase tudo – desde falar com familiares e amigos/as, fazer compras, ler notícias ou até saber mais sobre o trânsito ou a meteorologia –, estão nos supermercados e nas lojas, nas consolas que os/as nossos/as filhos/as usam para jogar e, ainda, para alguns/algumas de nós, fazem parte dos computadores que, diariamente, utilizamos no trabalho.

A maioria das tecnologias digitais que utilizamos tem um ecrã – dizemos tecnologia digital porque digital vem da palavra grega digitus, que significa dedo. Através da interacção com os ecrãs, as tecnologias digitais permitem-nos fazer coisas além das nossas capacidades, por exemplo:

  • Televisão: Permite-nos ver o que está a acontecer do outro lado do mundo
  • Computador: Permite-nos escrever e fazer cálculos com maior rapidez e facilidade
  • Internet: Permite-nos ter acesso a mais informação d que aquela que conseguimos reter na nossa memória
  • Smartphone: Permite-nos ver e falar com quem vive ou está longe de nós

As tecnologias digitais vieram facilitar e, em vários aspectos, melhorar a nossa vida, mas, por outro lado, trazem consigo riscos e perigos, tanto para nós como para as pessoas à nossa volta, incluindo as crianças e adolescentes.

Como é que o uso das tecnologias digitais pode impactar a nossa vida?

De modo geral, as tecnologias digitais não são, em si mesmas, boas ou más, são antes ferramentas que têm a potencialidade de ter benefícios para a nossa vida, mas que, em função da forma como as utilizamos, também nos podem expor a riscos e perigos que impactam a nossa segurança e Saúde (Física e Psicológica).

Alguns espaços digitais, como as Redes Sociais, funcionam através de mecanismos implícitos e
automáticos – os algoritmos – que, considerando as nossas pesquisas e interesses, sugerem conteúdos que são particularmente apelativos para nós. Por funcionarem desta forma, podem ser viciantes e fazer-nos agir de forma menos ponderada.

É importante lembrar: aquilo que vemos e fazemos online tem impacto na nossa vida offline. Os diferentes ecrãs, e as diferentes tecnologias e espaços digitais – ou seja, Redes Sociais e Videojogos – nos quais interagimos, podem ter diferentes benefícios, riscos e perigos, sendo que um uso saudável (ou, por oposição, um uso problemático) depende:

  • Do tempo que passamos a interagir com os ecrãs e a utilizar espaços digitais. O número de horas, por dia, que despendemos nesta interacção pode ter efeitos benéficos ou nocivos para a nossa Saúde Física e Psicológica
  • De como reagimos a eventuais sinais que indiciam perigo. Nos espaços digitais há diversos perigos, por exemplo, fraudes informáticas e conteúdos violentos ou ciberbullying, existindo pessoas que podem mentir sobre a sua idade e intenções – reconhecer os sinais e saber o que fazer é importante para um uso seguro.
  • De como equilibramos a vida online e offline. Sendo tecnologias potencialmente viciantes, podem afastar-nos da actividade física, dos amigos/as e família ou fazer-nos acreditar e/ou compararmo-nos com aquilo que vemos online. Desligar do mundo online pode ser difícil.

O termo FOMO (Fear Of Missing Out), que significa medo de ficar de fora, é utilizado para descrever a experiência de pessoas que, quando estão offline, ficam ansiosas por sentirem que estão a perder algo importante que pode estar a acontecer no mundo online. Quando sentem FOMO, as pessoas não conseguem estar muito tempo offline e têm a necessidade de verificar frequentemente os ecrãs.

Vamos falar sobre os impactos dos ecrãs e tecnologias digitais, assim como recomendações
para um uso benéfico e seguro, em crianças e jovens (informação para pais, mães e cuidadores/as), em adultos e em adultos mais velhos (informação para familiares e cuidadores).

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