Comunidades Pró-Envelhecimento

São os cidadãos o principal valor da sociedade e esse valor não tem fronteiras de idade.

Neste sentido, mais do que tentar anular o envelhecimento demográfico, é necessário mobilizar esforços para potenciar os benefícios do envelhecimento. Desconsiderar o benefício coletivo do envelhecimento é desperdiçar capital humano. Daí, surge a necessidade de falarmos de comunidades pró-envelhecimento.

Estando os portugueses entre os europeus que vivem mais tempo, somos também dos que, a partir dos 65 anos, vivemos com menos saúde. Por exemplo, uma sueca pode, aos 65 anos, contar à partida com mais 15,6 anos de vida sem qualquer incapacidade. Já para uma portuguesa essa expectativa reduz-se para os 6,7 anos.  No entanto, segundo o Observatório da Natalidade e do Envelhecimento em Portugal – 1ª Edição, a maior parte dos cidadãos está preocupada com o envelhecimento e consideram importante manter uma vida ativa para além dos 65 anos.

Para que isso aconteça, é necessário transformar a forma como envelhecemos e reposicionar os cidadãos seniores no conjunto do sistema. Seja nas relações intergeracionais, sociais e económicas, ou alterando o reconhecimento e valorização social que fazemos destes cidadãos.

Assumimos que o envelhecimento é um processo desafiante, mas com muito valor, que ocorre ao longo de todo o ciclo de vida, que é bom envelhecer e que, individual e socialmente temos a ganhar com o aumento da longevidade. Partimos ainda do princípio de que pequenas mudanças no ambiente e nas oportunidades que são disponibilizadas aos cidadãos podem ter consequências significativas no envelhecimento, permitindo prevenir as perdas associadas à velhice e promover a adaptação bem-sucedida.

Comunidades Pró-Envelhecimento

Neste sentido, defendemos Comunidades que respeitem o princípio da dignidade, da autonomia, do desenvolvimento pessoal, do acesso aos cuidados/serviços e da participação. Todos os cidadãos, independentemente da sua idade e, portanto, incluindo os mais velhos, devem usufruir dos seus direitos e da sua autonomia, acedendo a serviços de saúde, cultura, educação e lazer, assim como participar na vida política e social das comunidades onde vivem.

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