Violência

É frequente associarmos o termo violência ao uso da força física, a algo que deixa uma marca visível na vítima (nódoas negras, cicatrizes, feridas ou inchaços, por exemplo). Contudo, a violência inclui qualquer uso intencional da força, coação ou intimidação com a finalidade de lesar a integridade, os direitos e necessidades de outra pessoa.

A violência pode ser física, psicológica, sexual, económica e patrimonial ou por negligência.

Não há “formas menores” ou “mais leves” de violência. Para uma relação ser violenta ou abusiva não é necessário que a violência física esteja presente. Qualquer forma de violência é grave e inaceitável.

Como sei se estou a ser vítima de violência? Preencha a checklist “Estou a ser vítima de violência?

Violência Psicológica

A violência psicológica corresponde a um conjunto de atos verbais ou não verbais, isolados ou repetidos, utilizados de forma intencional para causar dano e sofrimento emocional.

A violência psicológica é mais frequente do que a violência física. É comum que anteceda ou acompanhe outros tipos de violência (física, sexual ou financeira, por exemplo). Pode acontecer numa relação presencial ou em relações estabelecidas online.

No documento Perguntas e Respostas sobre Violência Psicológica saiba identificar os sinais de violência psicológica (no trabalho, numa relação amorosa, numa relação de amizade, na internet e redes sociais ou na comunidade), como se podem sentir as vítimas, quem podem ser os agressores/as e o que podemos fazer se estivermos numa situação de violência psicológica ou como ajudar alguém que está nessa situação.

Violência Doméstica

A violência doméstica consiste num conjunto de comportamentos violentos (violência física, psicológica, sexual, financeira) sobre qualquer pessoa do mesmo agregado familiar ou que, mesmo não coabitando, seja companheiro/a ou ex-companheiro/a. Os comportamentos violentos podem acontecer uma única vez, ou de forma repetida, por vezes ao longo de anos. A violência doméstica é crime, o que significa que é proibida por lei e, inclusivamente, pode ser punida com pena de prisão.

Por ser considerada um crime público, qualquer pessoa pode denunciar uma situação de violência doméstica, assim como as autoridades (polícia ou Ministério Público) têm o dever de agir assim que desta têm conhecimento, havendo ou não queixa da vítima.

Abuso Sexual

É bastante provável que todos e todas conheçamos alguém que sofreu abuso sexual e alguém que tenha perpetrado abuso sexual:
> Em 2015, registaram-se 215 000 crimes de violência sexual na Europa.
> 1 em cada 5 crianças europeias são vítimas de alguma forma de violência sexual.
> A maior parte dos abusos sexuais continuam por reportar.

Apenas nas últimas décadas, começamos a reconhecer a prevalência do abuso sexual e do abuso sexual de crianças, bem como os seus múltiplos impactos nas vítimas e nas comunidades. Falar sobre este tema não é fácil, denunciar as nossas preocupações com o comportamento de alguém, menos ainda. Mas aprender mais sobre o tema, falar sobre ele e partilhar preocupações, pode ajudar a proteger uma criança, jovem ou adulto/a ou a fazer diferença na sua vida.

No documento Vamos Falar sobre Abuso Sexual encontre resposta para perguntas como:

  • O que é o abuso sexual?
  • Como podemos saber se alguém estar a ser ou foi vítima de abuso sexual?
  • Quais são os impactos do abuso sexual?
  • Devo denunciar uma situação de abuso sexual? Como posso denunciar?

Assédio Sexual no Trabalho

O assédio sexual é uma violação dos direitos humanos e uma forma de discriminação no trabalho, constituindo-se como uma contraordenação muito grave. Corresponde a quaisquer comportamentos ou palavras, indesejadas e com uma conotação sexual, que constrangem ou perturbam a pessoa, afetam a sua integridade física ou psicológica ou criam um ambiente intimidatório, hostil, humilhante e desestabilizador.

Pessoas de todos os géneros e orientações sexuais podem ser vítimas de assédio sexual. Da mesma forma, o assédio sexual pode ser perpetrado por pessoas de todos os géneros e orientações sexuais. Contudo, o assédio sexual no trabalho está, frequentemente, associado à desigualdade de género, afetando sobretudo mulheres.

Os agressores podem ser colegas de trabalho, gestores ou supervisores ou qualquer pessoa numa posição de autoridade no contexto de trabalho, mas também clientes. Pode ocorrer entre pessoas de nível hierárquico igual ou diferente.

No documento Perguntas e Respostas sobre Assédio Sexual no Trabalho, saiba mais sobre o é o assédio sexual, os principais mitos e factos associados ao assédio sexual em contexto laboral, os seus impactos (individuais e organizacionais) e como lidar com uma situação de assédio no trabalho.

Bullying e Cyberbullying

O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante, que envolve um desequilíbrio de poder: as crianças que fazem bullying usam o seu poder (a sua força física ou o acesso a alguma informação constrangedora, por exemplo) para controlar e prejudicar outras crianças. É um comportamento repetido ao longo do tempo, ou seja, que acontece mais do que uma vez.

O bullying quando provocado através da internet chama-se cyberbullying e quem o faz pode facilmente permanecer no anonimato.

Rapazes e raparigas podem fazer e ser vítimas de (ciber)bullying.

Guerra

A Guerra afeta-nos a todos/as, direta ou indiretamente. O horror da violência, do desrespeito pela dignidade e pelos direitos humanos, tem um impacto destruidor em muitas vidas e comunidades, gera sofrimento nas famílias, perturba a Saúde Psicológica e o bem-estar das pessoas (de todas as idades) e da sociedade e impede a possibilidade de autodeterminação.

No documento A Guerra Afeta-nos a todos, saiba mais sobre os impactos da guerra e como podemos lidar com eles.

No documento Conversar sobre a Guerra, encontra perguntas e respostas para pais, mães e cuidadores/as de crianças e jovens.

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