Desinformação
O acesso à informação está cada vez mais democratizado e a desinformação não é um problema novo, mas é um problema urgente. Em todo o mundo, milhões de pessoas acedem rapidamente a informação disponível através da internet e das tecnologias digitais (smartphones, tablets, computadores), beneficiando, em simultâneo, dos meios tradicionais, como os jornais, a televisão ou a rádio. Muita desta informação é útil, valiosa e até pode salvar vidas.
Porém, e num fenómeno relativamente recente, também tem aumentado o risco de estarmos expostos a informação factualmente falsa, imprecisa ou intencionalmente enganadora. Ninguém, independentemente do seu nível de escolaridade, idade, género, ou experiência digital, está a salvo da exposição a estes conteúdos. Afeta-nos a todos e a todas.
ESTATÍSTICAS SOBRE DESINFORMAÇÃO
- 1 em cada 3 portugueses/as vê informações falsas/ erradas quase todos os dias.
- Cerca de 81% dos portugueses/as estão preocupados com a sua capacidade para distinguir conteúdo verdadeiro e falso na internet.
- Entre os temas onde encontram mais desinformação destacam-se a política (28%), economia e custo de vida (19%), guerras (37%) e imigração (17%).
Estes dados mostram como a desinformação está massificada e é motivo de preocupação, alastrando-se à vida em sociedade. Demonstram ainda que, quase inevitavelmente, nos vamos cruzar com alguma informação falsa ou errónea no nosso dia-a-dia.
As consequências deste fenómeno são globais e têm impactos profundos a nível político, económico, social e ambiental. Além disso, não existe, para já, uma forma de erradicar a desinformação, mas é possível protegermo-nos e protegermos os outros/as, reforçando as nossas competências a identificá-la e a combatê-la.
Recursos:
Consulte também: A influência e o impacto dos media na saúde psicológica